Dr. Francisco de Assis Corrêa, Deputado Jaime Martins, Vereador Geraldinho da Saúde e Tenente Coronel Júlio Teodoro
O alto índice de consumo de drogas, em especial o crack, preocupa as autoridades públicas em todo o país. Para ouvir as entidades, clubes de serviço e autoridades públicas e repressivas que atuam sobre esse problema, foi realizada na noite da quinta-feira 12, na Câmara Municipal de Divinópolis a Audiência Pública “Crack: É preciso vencer – Diretrizes das Políticas Nacionais e Estaduais Antidrogas”.
O presidente da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Ciência, vereador Geraldinho da Saúde, foi quem convocou o evento democrático. “Divinópolis vive horrores com 20 homicídios, a maioria deles relacionados às drogas. É preciso unir forças para combater epidemia do crack que atinge a sociedade. Debates maduros com a presença de todas as esferas públicas, garante um caminho a ser seguido, para proporcionar estrutura de prevenção, combate e tratamento dos dependentes químicos e as famílias envolvidas".
Na oportunidade foram relatadas experiências de trabalho de varias entidades que atuam no setor à nível federal, estadual e municipal e discutido o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, do Governo Federal, que pretende investir até 2014 um total de R$4 bilhões, em diversas ações de políticas públicas integradas, em diversos setores como saúde, educação, assistência social e segurança pública.
Segundo informações do programa do Governo Federal, "Crack, é possível vencer", não se sabe exatamente quantos são os usuários de crack no país. Estima-se que no Brasil haja centenas de milhares de usuários, principalmente adolescentes e adultos jovens. A maioria é das classes C e D e começa a usar por volta dos 14 anos. Entre os estudantes do ensino médio nas maiores cidades do Brasil, cerca de 0,5% já usou crack ao menos uma vez. Pesquisas em andamento deverão, em curto prazo, indicar com maior precisão quantos e quais são os usuários de crack, bem como as condições de uso e de vida desses dependentes. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário